quarta-feira, 15 de abril de 2009

O Vinho - Colaboração de www.aldespy.com

Iniciamos hoje, a publicação de alguns artigos de alguns colaboradores estrangeiros, que tal como nós adoram vinho e têm sites/blogues sobre este fenómeno. Hoje publicamos um artigo de www.aldespy.com, escrito pelo nosso bom amigo Joan. Propomos que leiam com atenção e já agora que visitem o referido site, que para além do vinho foca com particular atenção a gastronomia em geral. Frisamos também que neste intercâmbio de artigos, alguns dos nossos também serão publicados neste site Espanhol! Boa leitura!

O Vinho - Por Joan de aldespy.com

Nesta altura ninguém discute que o vinho é muito mais que apenas uma bebida para acompanhar um prato de comida, faz também parte da cultura e da história. O vinho está presente em celebrações privadas e em festas populares. O vinho é sinónimo de alegria, boa vida, de festa. Tintos, rosés ou brancos, frutados, espumosos ou licorosos, velhos ou jovens, existe um vinho para cada gosto e para cada ocasião.
O termo “vinho” tem origem no termo caucasiano “voino”, que significa “bebida intoxicante de uvas”, o vinho nunca foi um simples acompanhamento para as comidas. Desde a complexidade da sua elaboração, até aos segredos da sua apanha, o gosto por este excelente néctar converteu-se numa autêntica ciência.
Quando uma adega decide destinar diferentes lotes da mesma colheita para cada um dos seus diferentes vinhos, selecciona-os de acordo com as suas características (acidez, taninos, etc…) para lhes poder dar um envelhecimento adequado.
Assim, a adega selecciona os vinhos com maior complexidade, elevado grau alcoólico, alta acidez e bons taninos para lhes aplicar um envelhecimento controlado mais prolongado. Quanto mais fraco for um vinho nos seus elementos estruturais, mais curto será o seu período de vida.
Devido a complexas reacções químicas, o vinho muda de cor, aroma e estrutura. Um vinho tinto, com uma cor vermelho brilhante pode converter-se num vermelho mais opaco, depois adquirir um tom telha-alaranjado até chegar a uma tonalidade amarelo-âmbar.
Pelo mesmo processo, o vinho branco converte-se num amarelo mais apagado, até que abandona o tom dourado até chegar a um âmbar.
O vinho é um elemento vivo e portanto perecível. Existem vinhos que se podem guardar para envelhecimento em garrafa, mantendo-as em perfeitas condições de temperatura e humidade. Este envelhecimento consegue produzir melhoras em alguns aspectos, se bem que nunca conseguiremos que um vinho jovem se converta numa grande reserva.

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